Em cadeia e na cadeia: a nova tendência do mercado financeiro de Blockchain

No dia 31 de outubro, na conferência SmartCon 2024, um renomado especialista em Blockchain fez uma palestra intitulada "Em cadeia e na cadeia". A seguir, um resumo dos principais conteúdos da palestra:

Nos últimos dez anos, o desenvolvimento da tecnologia Blockchain está a construir um novo sistema de mercado financeiro — o mercado financeiro de criptomoedas. Ao contrário dos mercados financeiros tradicionais, o mercado financeiro de criptomoedas utiliza a contabilidade distribuída, utilizando criptomoedas como unidade de contabilidade. Estes dois sistemas de mercado estão gradualmente a mostrar uma tendência de interconexão.

Em 2025, a interconexão entre os dois mercados pode ser realizada através das seguintes cinco vias:

1. Moeda estável: espera-se que o volume de transações atinja seis trilhões de dólares em 2024.
2. ETF: Securitização off-chain de ativos criptográficos.
3. RWA: Tokenização de ativos reais.
4. STO: Emissão de tokens de tipo securitário.
5. Instituições financeiras licenciadas: como um canal importante para a interconexão de dois mercados.

Os ativos existem em dois estados: em bloco e na cadeia. Em bloco refere-se ao registro de dados de ativos do mundo real em um livro-razão distribuído, obtendo liquidez global. Na cadeia refere-se a ativos nativos digitais, como o Bitcoin, que já ocorrem na blockchain.

As três principais maneiras de colocar em blockchain incluem:

1. Dados em blockchain: Transferir os dados do mundo Web2 para a cadeia através de oráculos.
2. Dispositivos de hardware em Blockchain: como redes de infraestrutura física descentralizada (DePIN).
3. Ativos em Blockchain: ou seja, finanças descentralizadas (DeFi).

O valor da tecnologia de livro-razão distribuído (DLT) é refletido em dois níveis:

1. Melhorar os benefícios marginais do modelo de negócios existente.
2. Como um conjunto completo de mecanismos, inova modelos de negócios.

No DLT, os tokens não são apenas uma forma de licença, mas evoluíram para uma nova classe de ativos financeiros — ativos criptográficos. Esses ativos são baseados em criptografia, blockchain e carteiras digitais auto-geridas.

Com a interconexão dos mercados financeiros tradicionais e de criptomoedas, novas exigências surgem para o DLT, especialmente em conformidade, KYC (Conheça o seu Cliente), AML (Anti-Lavagem de Dinheiro) e CFT (Combate ao Financiamento do Terrorismo). Para atender a essas necessidades, uma empresa planeja lançar em dezembro uma cadeia de protocolo de segunda camada baseada em Ethereum, oferecendo diferentes níveis de serviços e produtos financeiros, garantindo que os usuários possam realizar aplicações em blockchain de forma segura, sob conformidade e regulamentação.

Por fim, o palestrante enfatizou que os usuários realmente precisam de aplicações e novos ativos baseados na tecnologia Blockchain, e não da tecnologia em si. Esses novos ativos têm o potencial de se tornarem uma parte indispensável da alocação de ativos dos usuários.